Vieram da cidade grande em busca da tranquilidade, da energia da natureza.
Enquanto não chegavam as tão prometidas chuvas do Outono , adormeceram com o piar da coruja, nos pinheiros ali perto…
e acordaram cedo na madrugada ao cantar dos galos na vizinhança,
para saborearem a luz soalheira dos dias.
Povoaram a casa de risos e de silêncios, e de harmonia na entoação dos mantras… Entretanto à cozinha chegavam os produtos da natureza, gentilmente seleccionados e trazidos pela vizinhança e doces preparados por mãos generosas, que tranquilamente iam chegando à mesa.
E na partilha das emoções, entre lágrimas e sorrisos, sentimos uma força nova, pacificadora.
Muito Obrigado a todos, por terem vindo.
E agradeço à Marta Ré, pela luminosa foto do grupo!
Mais fotos incríveis?!
http://yogabindu.blogspot.com/2009/10/fotos-do-iii-retiro-de-yoga-casa-da.html
Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver do Universo…
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer.
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura…
Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no sítio deste outeiro
Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave
Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o céu.
(…)
Alberto Caeiro, O Guardador de Rebanhos, 1911-1912